Ghostbusters: Mais Além | Resenha Crítica

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Ghostbusters: Mais Além é mais uma tentativa de reviver a clássica franquia que arrebatou o público em 1984. Após uma tentativa frustrada de reboot, o diretor Jason Reitman – filho do diretor do original, Ivan Reitman – aposta em nos trazer de volta à realidade em que os Caça-Fantasmas já existem. Ou seja, aqui nós temos de fato uma continuação da história original.

Embora o filme não conte com a presença de Harold Ramis como Egon, falecido em 2014, seu personagem se faz presente a todo o tempo, já que sua neta, Phoebe, é a protagonista da aventura. E, é através de seus olhos que redescobrimos os Caça-Fantasmas e entendemos a razão deles não estarem mais presentes.

O longa equilibra muito bem a contextualização de tudo o que ocorreu anteriormente com os novos personagens, dessa forma é possível entender tudo o que se passa mesmo sem ter assistido aos filmes anteriores. Porém, ao se preocupar em satisfazer os dois públicos, temos um pouco menos de caça aos fantasmas e mais foco na redescoberta, o que talvez incomode um pouquinho o público mais antigo que almeja mais ação.

O elenco como um todo está sensacional, destaque para a atriz Mckenna Grace (Phoebe), que carrega o filme com maestria. Caso esteja se perguntando a respeito de Paul Rudd, o ator tem as tiradas mais engraçadas, contudo, seu personagem existe muito mais como nosso guia do que alguém com um arco completo.

No fim das contas, Ghostbusters: Mais Além não se apoia unicamente na nostalgia, sendo capaz de honrar o legado do filme original, fazer uma bela homenagem à Harold Ramis, e ainda prepara terreno para o que estar por vir, tudo isso sem abdicar de contar sua própria história.

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