por Lucas Magalhães

Existem filmes que não precisam de continuação, mas por uma busca incessante por dinheiro, visto que o primeiro filme tem valores expressivos de bilheteria, surge “O Homem nas Trevas 2”. 

Enquanto o primeiro filme traz uma trama mais sólida e desenvolve minimamente bem sua narrativa dentro dos padrões clichês do gênero terror/suspense, esse novo filme se perde em arcos simplistas e plots completamente aleatórios. Em uma desesperada tentativa de prender o público, a obra ganha um ritmo frenético durante toda sua duração, e são poucos os momentos de respiro, nem mesmo para desenvolver minimamente seus personagens. 

Outra tentativa falha, é a desconstrução do personagem Norman Nordstrom (Stephen Lang). Mesmo com características consolidadas, o filme tenta afeiçoar o público a uma camada menos animalesca do protagonista, no entanto, as cenas que se sucedem acabam por afastar essa proposta de redenção. Enquanto isso, os outros personagens, principalmente a menina interpretada por Madelyn Grace, ficam responsáveis apenas pelos plots à queima roupa e com péssimos posicionamentos dentro da narrativa, mostrando que a única coisa que o filme tem a oferecer são cansativas cenas de violência. 

Por fim, vemos um amadorismo muito grande em toda a produção, que aproveita pouco os elementos em cena, e se volta única e exclusivamente para os exageros, finalizando como uma obra preguiçosa e arrastada. 

REVER GERAL
O Homem nas Trevas 2
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Estudante de Cinema e Audiovisual na UFF, administrador da página Cinema Break no Instagram e apaixonado pela sétima arte.
o-homem-nas-trevas-2-resenha-criticaVemos um amadorismo muito grande em toda a produção, que aproveita pouco os elementos em cena, a fotografia, os ambientes, e se volta única e exclusivamente para os exageros, nada permitidos pela contextualização da narrativa, finalizando como uma obra preguiçosa e arrastada, mostrando que a única coisa que o filme tem a oferecer são cansativas cenas de violência.

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