A quarta temporada de Game Of Thrones chegou ao final e foi de tirar o fôlego. Recheada de surpresas e momentos icônicos, o padrão foi colocado num patamar ainda mais alto do que visto anteriormente e a história andou muito mais do que prevíamos. Tentarei ao máximo evitar maiores spoilers, mas aviso que foi inevitável soltar uma coisa ou outra, principalmente relacionado aos primeiros episódios.
Um dos grandes méritos deste quarto ano da série foi saber separar muito bem o tempo de tela entre os personagens, porém podemos dizer que os destaques foram as sagas de Jon Snow e Tyrion Lannister, afinal foram aqueles que mais apareceram e consequentemente quem acompanhamos por mais tempo.
Em Porto Real tivemos ainda no início da temporada o casamento entre Joffrey e Margaery, mas não foi a festa em si que chamou a atenção, mas a morte do sádico rei de Westeros. Com certeza, muito fãs ficaram contentes, afinal poucas vezes vimos um determinado personagem conseguir convergir o ódio do público de tal forma. Isso, só demonstra o quanto foi impressionante o trabalho realizado pelo ator Jack Glesson, intérprete de Joffrey. Apesar de fazer coro com o restante do público em relação ao sentimento pelo personagem, admito que a presença de Glesson fará falta.
Como todo assassinato, logo surgiu o primeiro suspeito: Tyrion Lannister. O mais querido dos Lannister foi injustamente acusado e passou por situações terríveis, como se deparar com Shae traindo-o em seu depoimento no julgamento – que aliás foi um dos momentos definidores da temporada.
Outro personagem que chamou a atenção do público foi o recém introduzido Oberyn Martell, vivido pelo incrível Pedro Pascal. O príncipe de Dorne vai até Porto Real para o casamento de Joffrey, mas no fundo queria vingança pela morte de sua irmão Elia, assassinada por Gregor Cleagane, o Montanha, a mando de Tywin Lannister.
Oberyn, também conhecido como a Víbora Vermelha, rapidamente se tornou um dos favoritos dos fãs e, ainda que sendo um personagem novo, foi fundamental para movimentar a trama de Tyrion.
Jaime e Cersei tiveram enredos mais limitados nesta quarta temporada, mas foi interessante vê-los em planos opostos quando o assunto foi seu irmão mais novo. Com os irmãos/amantes não mais estando sempre de acordo foi possível explorar mais das individualidades de cada um, assim como suas relações com seu pai Tywin.
Bem longe de Porto Real, Jon Snow foi um dos pilares da temporada, afinal os selvagens chegaram à Castelo Negro e isso culminou na maior batalha já vista na série, algo que colocou Água Negra no chinelo. Ver Jon e seus companheiros enfrentando 100.000 homens foi simplesmente sensacional, rendendo cenas épicas e algumas das sequências de ação que estão entre as melhores já vistas na TV.
Entretanto, não somente a guerra foi interessante, pois tivemos uma explicação clara da razão dos selvagens estarem marchando para o Norte: estão simplesmente fugindo dos White Walkers. A explicação de Mance, Rei Além da Muralha, não podia ser mais simples e direta.
Stannis Baratheon terminou a temporada rendendo os selvagens com seu exército em auxílio à Patrulha da Noite. Essa chegada dá margem para uma interação bem interessante entre ele, Jon e Melisandre.
Arya e Bran Stark tiveram tramas bem parecidas, pois ambos estavam na estrada rumo a um destino incerto. No seu caminho, Bran teve Hodor, Verão, Jojen e Meera Reed acompanhando-o… Pouco aconteceu ao longo da temporada, sendo o mais significativo deixado para o final da temporada quando ele finalmente chega ao seu destino e temos um vislumbre de muito deve acontecer com o jovem herdeiro Stark.
A impetuosa Arya estava sendo levada pelo Cão de Caça (Sandor Cleagane) para sua Tia, no Vale. Ao longo do caminho, ela teve oportunidade de se vingar de alguns dos nomes em sua lista e aprender sobre a realidade cruel daqueles que não nasceram nobres nos Sete Reinos. Contudo, ao contrário de seu irmão, ela não chegou no destino almejado, sendo levada para um outro caminho completamente diferente, que com certeza servirá para moldá-la daí pra frente.
Também temos Daenerys Targaryen. A “Mãe dos Dragões” ficou em Meereen para governar e dar suporte ao povo que ajudou a libertar. A temporada para, agora Rainha, Daenerys consistiu num aprendizado de como governar e lidar com situações difíceis, afinal ela acaba perdendo alguns de seus principais alicerces, que contribuíram bastante para que ela chegasse aonde está.
Enfim, foi uma temporada bastante movimentada e, ao contrário das anteriores, fechou mais portas do que deixou em aberto. Por isso, esse final tem realmente cara de fim de um ciclo, pois vemos que todos os personagens passaram por mudanças muito bruscas e entrarão em novas jornadas.
Sem dúvida, em minha humilde opinião, esse foi o ano mais consistente de Game Of Thrones. Houveram alguns pequenos deslizes, mas o escopo da série foi ampliado radicalmente e teremos todo um mundo novo que está por vir. Entretanto, agora só nos resta esperar, mas no meio tempo aposto que veremos muitas especulações por parte dos fãs.
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Nota: (9,5/10)
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