Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1 continua a saga de Katniss Everdeen de maneira consideravelmente diferente dos dois filmes antecessores. Agora, nos deparamos com uma garota assombrada por suas experiências anteriores e lidando com a separação forçada de Peeta. Com uma rebelião sendo deflagrada pela maioria dos Distritos contra a Capital, os arquitetos de tudo isso, provenientes do Distrito 13, buscam usá-la como um símbolo, afim de agregar e ganhar simpatia das massas.
É interessante vermos que Katniss é de muitas formas usada como um peão num grande jogo pelo poder. Com o fim do Massacre Quaternário (Jogos que aconteceram no segundo filme e contavam apenas com vencedores de edições passadas), culminando em sua fuga e outros tributos, o Presidente Snow respondeu dizimando o Distrito 12 – lar de Katniss e Peeta. Logo, nossa heroína encontra-se refugiada no Distrito 13 e envolvida num jogo de poder que vai muito além de tudo que vimos anteriormente.
Enquanto isso, na Capital, Peeta é usado como garoto propaganda do Presidente Snow, sempre clamando pelo fim da rebelião e por um cessar fogo. Ou seja, ele é um contraponto da influência de Katniss, a grande diferença é que a cada aparição pública o rapaz surge mais abatido e magro, claramente sendo sujeito a torturas inimagináveis.
O terceiro filme da franquia possui bem menos ação e conta com um enfoque mais político e profundo. Aqui, realmente entendemos que não existe bem ou mal absoluto, uma vez que a Presidente do Distrito 13 inibe certas liberdades e, por muitas vezes, também aparenta estar manipulando os interesses do povo.
Um outro aspecto que diferencia profundamente este filme dos demais, especialmente o primeiro, é que, ao contrário dos anteriores, não há uma de sensação de desfecho e ao fim percebemos se tratar, na verdade, de uma grande preparação para o ato final – Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2.
Com os personagens centrais sendo levados ao extremo, esse longa permite acompanhar seu desenvolvimento de uma forma que jamais imaginávamos, surpreendendo e chocando a audiência por diversas vezes. Mesmo os que gostariam de ver mais ação, ou uma dose maior de romance, devem reconhecer o grande mérito em questão: não tratar o público como um bando de desmiolados, mas dar-lhe algo para se pensar.
No fim das contas, temos mais um filme consistente, embora dessa vez com uma temática mais adulta e insinuante, inclusive traçando oportunos paralelos com os regimes políticos e econômicos vigentes recentemente.
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Nota: (8,5/10)
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