Rurouni Kenshin: O Inferno de Kyoto é o segundo filme adaptado do mangá homônimo criado por Nobuhiro Watsuki. Desta vez o filme começa a cobrir a famosa saga de Shishio Makoto, o mais famoso rival de Kenshin Himura, que almeja o controle do Japão, o qual ele julga enfraquecido pelo novo Governo.

rurouni kenshin kyoto

Adepto da filosofia de que o mais forte deve sempre triunfar, Shishio – em interpretação extremamente inspirada por parte de Tatsuya Fujiwara (Death Note) –  nos é apresentado praticamente como uma versão oposta de Kenshin. Ambos eram assassinos, porém as circunstâncias e, primordialmente, a filosofia de vida os colocaram em posições completamente diferentes. Uma das melhores cenas do longa é justamente o flashback retratando a transformação do rival de Himura.

Um ponto importante é que desde o início temos a sensação de estar diante de uma grande ameaça, algo com o potencial de acabar com a estrutura de governo vigente e, literalmente, fazer com que cidades queimem. Tendo seus esforços sempre frustrados, o Governo recorre a Kenshin, alguém que poderia ser um rival a altura de Shishio. Logo, nosso herói deve deixar para trás Kaoru e voltar a ser um andarilho, afim de concretizar esta nova missão.

rurouni kenshin kyoto 2

Ao contrário do primeiro filme que, apesar de muito bom, parece se apressar em alguns momentos para apresentar os personagens, nesta sequência tudo flui melhor, claramente isso se dá por já termos grande parte dos personagens centrais já estabelecidos. Valendo-se disso, o roteiro avança num ritmo mais constante e cada um dos novos personagens é premiado com a chance de brilhar.

A trilha sonora mantém o patamar alcançado no filme anterior, encaixando-se perfeitamente em cada momento que vemos na tela, o que nos faz imergir ainda mais neste universo. Entretanto, o ponto forte está nas cenas de ação, mais precisamente nos combates. Por mais que seu antecessor tenha caprichado nestes momentos, esse novo Rurouni Kenshin eleva o patamar e nos empolga em cada uma das lutas.

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Enfim, Rurouni Kenshin: O Inferno de Kyoto é uma evolução na série, apresentando melhoras nos pontos fortes e corrigindo algumas pequenas falhas. Mesmo que tenhamos algumas mudanças em relação ao mangá, certamente os fãs irão gostar, pois cada um dos personagens é fiel ao material original e conserva sua essência. Agora, nos resta aguardar para o capítulo final da trilogia, que promete encerrar a jornada de Kenshin com chave de ouro.

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Nota: nota 8,5(8,5/10)

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