A franquia de comédia mais bem sucedida da história do cinema, com mais de 1 bilhão e 250 milhões arrecadados em bilheteria, chegou ao fim, ou pelo menos é o que se anuncia com a terceira parte de Se Beber, Não Case!
Ao contrário dos dois primeiros longas, neste filme ninguém se casa e não há nenhuma noitada por trás do desencadeamento dos acontecimentos. Desta vez tudo começa com o funeral do pai de Alan, que o leva à uma crise emocional. Atordoado pela perda do pai e se comportando descontroladamente sem consumir seus remédios, ele é uma bomba-relógio ambulante. Por isso, é agendada uma intervenção, que reúne Phil, Stu e Doug, para levá-lo à uma clínica de reabilitação.
No caminho eles são surpreendidos pelo criminoso Marshall (interpretado por John Goodman) que pretende usá-los para encontrar Chow, fugitivo da prisão em Bangkok e responsável por roubar 20 milhões de dólare seus. Afim de conseguir seu dinheiro de volta, Marshall sequestra Doug (sempre ele!) e o usa como moeda de troca para que o “bando de lobos” encontre e traga-o Chow.
O filme apostou numa fórmula diferente para reunir os personagens, o que fez perder um pouco do charme. O título dos filmes em inglês é “hangover”, que significa ressaca, mas dessa vez não há a ressaca nenhuma, não existe o charme deles terem que ir reconstituindo os passos para relembrar o que aconteceu no dia anterior e corrigir algum erro. Logo, o público fica mais disperso e menos curioso, pois a história, embora surreal, corre de maneira mais convencional.
Ao tentar inovar, o terceiro filme acaba perdendo um pouco de seu charme, e nem mesmo a presença maior de Chow (Ken Jeong, inspirado como sempre) resgata o longa ao seu ápice. Contudo, não me entendam mal, o filme tem seus momentos, mas a grande maioria é relacionada aos anteriores, sempre fazendo referência ao que eles já passaram.
Mesmo com as falhas mencionadas, esta terceira parte deixa bem claro se tratar do encerramento de um ciclo, funcionando bem nesse aspecto, sendo inclusive bastante nostálgico em alguns momentos.
Talvez se os roteiristas tivessem achado uma nova forma de inserir a ressaca nos personagens, ou que a sua urgência não fosse tão séria quanto eles pensavam (como ocorre nos dois primeiros filmes), o filme pudesse fluir melhor. De qualquer, forma a cena final, após o início dos créditos, coloca as coisas mais de acordo em seus lugares e nos lembra da razão de termos acompanhado o “bando de lobos” por tanto tempo.
Eu não tive a chance de ver Hangover III, mas eu ouvi muito críticas ruins, na verdade, os dois anteriores parecia muito engraçado
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