Chegamos ao fim de mais uma temporada de The Walking Dead e podemos dizer que passamos por uma montanha russa de emoções. A série ganhou em dinamismo e o foco entre os personagens ficou melhor distribuído.
Irei tentar passar o que achei destes 16 episódios sem dar grandes spoilers, porém é impossível deixar de citar tudo o que aconteceu. Por isso, não falarei se alguém morre ou não, tentando me restringir a outros acontecimentos menos impactantes.
Tudo começa a partir do ponto em que Rick e seu grupo conseguem tomar a prisão e encontram um lugar, aparentemente, seguro para se estabelecer. Enquanto isso, Andrea e Michonne, que a resgatou no fim da segunda temporada, acabam encontrando um novo grupo e indo parar na cidade de Woodbury (liderada por um homem que responde pela alcunha de Governador e onde ela reencontra Merle), que se manteve mesmo após o início do apocalypse zumbi.
A partir do episódio 5,temos a primeira grande reviravolta da temporada com o nascimento do bebê de Rick e Lori. Além disso, uma invasão de zumbis, que resulta em algumas casualidades, demonstra que a prisão não era tão segura quanto imaginavam.
Uma série de acontecimentos acaba deixando o estado mental de Rick bastante instável, o que influencia seu julgamento e o deixa excessivamente desconfiado de qualquer situação.
Do lado de Andrea, ela acaba criando uma afinidade com o Governador, enquanto Michonne vai pelo caminho oposto, sendo extremamente cautelosa e abandonando a cidade.
Vou resumir a história somente até este ponto para evitar grandes spoilers para os que não viram ainda a temporada. Mas, adianto que a tensão cresce ao ponto de colocar frente a frente os dois grupos em questão, o que está na prisão e os que estão em Woodbury.
A mudança no ritmo e o aumento no número de episódios fez com que mais história pudesse ser contada, o que, na minha opinião, foi um fator extremamente positivo na temporada.
Tivemos episódios mais focados na parte psicológica dos personagens, tal como aconteceu em grande parte da segunda temporada, alguns reencontros interessantes e o crescimento de outros personagens, como Andrea, Daryl Glenn, Maggie e Carl.
É claro que nem tudo foi um sucesso, a segunda parte da temporada dividiu opiniões, pois não se atingiu o clímax que muitos imaginavam. No entanto, isso me agradou um pouco e vou explicar brevemente a razão: simplesmente achei que o conflito de certos personagens deveria perdurar além desta temporada e que se tudo fosse resolvido agora, não faria justiça a tensão e rivalidades criadas.
No apagar das luzes, a terceira temporada conseguir unir elementos das duas primeiras, podendo não ter sido tão coesa quanto a primeira, mas com certeza houve uma evolução em relação a segunda e espero muito do que vem pela frente.
Nota: (8/10)
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