Resenha – Velozes e Furiosos 6

A franquia de Velozes e Furiosos começou mostrando os bastidores do mundo das corridas clandestinas e não tendo medo de exibir os protagonistas como bandidos. Ao longo do tempo, por mais que as tramas tenham ficado desgastadas,  o carisma dos personagens conseguiu levar série ao patamar de grande blockbuster.

Neste Velozes e Furiosos 6 a história gira em torno do reaparecimento de Letty (Michelle Rodriguez), o que faz com que Don (Vin Diesel) concorde em cooperar com o oficial Hobbs (Dwayne Johnson), assim ele consegue negociar anistia para todos de sua equipe, que logo se prontificam a ajudar também.

Em Velozes e Furiosos – Operação Rio, o legal foi ver toda a equipe reunida como foras da lei, fugindo da polícia e, ao mesmo tempo, tentando passar a perna em um criminoso ainda maior do que eles. Já o novo longa não inova praticamente em nada e força a barra para trazer Letty de volta.

É estranho ver estes personagens saindo do seu papel de anti-heróis e abraçando completamente uma cooperação com as autoridades. Mas, ainda mais bizarro é que eles estejam envolvidos numa operação para parar um criminoso internacional afim de roubar um chip que pode mudar o rumo de guerras inteiras.

O que antes era algo bem menor, tomou proporções ridiculamente grandes. Isso não ocorre somente com o enredo, mas também nas cenas de ação… Se anteriormente pular de um carro em movimento para o outro era algo complicado, agora se tornou banal! Com isso, você pode ter uma ideia do que o complicado pode vir a ser.

O filme até é divertido, mas foge muito do que seus antecessores foram, o que certamente o faz ser o mais fraco da série. Os pontos fortes ficam por conta das cenas cômicas, principalmente entre Roman (Tyrese Gibson) e Han (Sung Kang) e da cena pós-créditos, que insere, de maneira bem inteligente, o filme Tokyo Drift no contexto geral da franquia.

Nota: (6/10)