Resenha – Westworld 1×03 “The Stray”

As coisas estão começando a tomar um rumo, mas dúvidas ainda permanecem. Neste episódio pudemos acompanhar melhor um personagem até então apagado e ofuscado pelos outros: Bernard.

Bernard e Dolores têm conversado todos os dias no laboratório, e talvez com essas conversas ela possa estar, aos poucos, acessando suas memórias. Numa das passagens que o Bernard cita para ela do livro “Alice no País das Maravilhas”, a dúvida que paira é: estaria ela se fazendo de falsiane e, aos poucos, percebendo coisas além do que deveria? E que Bernard, ao invés de interromper essa evolução, está encorajando-a?

Ainda temos o questionamento principal da série, que está óbvio para grande parte dos espectadores, mas por ser óbvio, ainda gera suspeitas: será que Arnold não morreu e é o Homem de Preto? E será que durante todos esses anos ele, incansavalmente, tenta atribuir a “Consciência Plena” às máquinas? Porque o nome da série, na verdade, faz referência ao “desgarrado”, o andróide que saiu de suas programações e de seu roteiro e foi parar no meio do deserto. Mesmo com pane no sistema, ele não era mais passível de comando, tendo inclusive quase ferido as duas pessoas que foram resgatá-lo, mas que resolveu esmagar sua própria cabeça com uma pedra gigante.Sim, perceba, ela resolveu fazer isso. Sozinho.

Bernard, por ter perdido o filho e estar em luto, tenta transmitir sentimentos e pensamentos através de suas conversas com Dolores, e não superou o fato de que a perda do seu filho é irreparável, a não ser que ele tenha em mente trazer o filho de volta à vida em forma de andróide. Será?

Já Dolores está rumando para uma autonomia pouco a pouco, já que, por não estar programada para saber atirar com uma arma, ela mesmo assim consegue apertar o gatilho contra seu agressor de todos os dias.

As teorias são loucas e o céu é o limite, mas só uma coisa é certa e o convite está feito: toda semana há um debate como no vídeo acima, e você está convidadíssimo a participar e a dar suas opiniões!